Janeiro - Balanço e métricas

Como o Facebook ajudou Juliana a largar a CLT e empreender

Em 2011, Juliana Fernandes tinha duas faculdades na área de TI e um emprego estável. Na época, ela não poderia imaginar que mudaria de profissão por causa de um empreendimento que começou no banheiro da academia que frequentava.

“Para fazer um dinheiro extra, comecei a vender roupas fitness para as mulheres da minha academia”, relembra a empresária. Na primeira compra, Juliana vendeu todas as peças em uma única noite. Na segunda e na terceira compras, o mesmo aconteceu, e ela começou a ver um grande potencial naquele mercado que, na época, ainda estava em desenvolvimento no Brasil.

O Facebook também estava começando a se popularizar no país, e Juliana viu a rede social como uma oportunidade de aumentar o seu público e fazer mais vendas.

“Eu tirava algumas fotos das roupas no meu corpo e colocava no Facebook. Usava o bate-papo para vender, mas ainda não existiam as páginas comerciais, então tudo acontecia pelo meu perfil pessoal”, conta.

No segundo mês de loja, o faturamento quase atingiu seu salário, que na época era de 3 mil reais. E no terceiro mês, o que Juliana ganhou com as vendas de roupa fitness, só no Facebook, superou sua renda no emprego CLT. Foi o que bastou para que, depois de seis meses, ela decidisse abandonar o emprego e se dedicar exclusivamente ao empreendimento.

“Passando três horas por dia vendendo pelo Facebook eu já faturava o equivalente ao meu salário. Concluí que, se eu passasse oito horas trabalhando para a loja, deveria dobrar ou triplicar o faturamento, e foi exatamente isso que aconteceu”, diz a empreendedora.

Depois que passou a trabalhar somente para sua loja, Juliana começou a perceber que os fornecedores já não conseguiam atender a demanda que a GarotaFit estava gerando.

“Às vezes, eu pedia 10 macacões para os meus fornecedores e eles não tinham. Então, a saída foi começar a fabricar algumas coisas. Com o tempo, meus fornecedores tinham cinco cores de polainas, por exemplo, e eu tinha 20”, lembra.

Nesse momento, a mãe de Juliana começou a ajudá-la com a administração da produção das peças. Em pouco tempo, a loja passou a comercializar apenas os produtos próprios, o que levou a marca ao mercado de atacado.

Hoje, a GarotaFit tem 105 mil fãs no Facebook, cerca de 30 mil no Instagram e atende tanto o consumidor final quanto outras lojas. Apesar de não revelar o faturamento da marca, Juliana conta que os planos para 2016 envolvem aumentar a produção e levar a marca para o exterior: “planejamos investir no mercado externo e mudar a forma de trabalhar no mercado interno, disponibilizando os produtos em estoque em tempo real para pronta entrega”, finaliza.

Profissionalizar ainda mais a gestão da empresa é uma das metas de Juliana para este ano, por isso ela pediu a ajuda dos consultores do Impulso para entender como pode administrar a loja com a ajuda de métricas. Confira o que eles têm a dizer:

Não se esqueça de conferir nosso acervo para aprender ainda mais sobre métricas.